
Linha dos Celestiais
Os anjos são figuras fascinantes que permeiam diversas culturas e religiões ao redor do mundo, simbolizando uma ligação entre o divino e o humano. Embora sejam mais amplamente associados ao judaísmo, cristianismo e islamismo, a ideia de seres celestiais que atuam como mensageiros ou guardiões remonta a tempos muito anteriores, estando presente em mitologias e espiritualidades de civilizações antigas.
No judaísmo, os anjos são mencionados no Tanakh (a Bíblia Hebraica), sendo descritos como servos de Deus que executam Suas ordens e protegem os humanos. Entre os mais conhecidos estão Miguel, Gabriel e Rafael. A crença nos anjos ganhou maior visibilidade após o exílio babilônico (século VI a.C.), quando o judaísmo absorveu influências culturais da Mesopotâmia e do zoroastrismo, onde também existiam seres espirituais conhecidos como ahuras e daevas.
No cristianismo, os anjos desempenham papéis importantes, desde o anúncio do nascimento de Jesus até eventos descritos no Apocalipse. A hierarquia angelical foi amplamente desenvolvida por teólogos como Dionísio, o Areopagita, no século V, que classificou os anjos em nove coros, incluindo querubins, serafins e arcanjos. Na tradição cristã, os anjos também são vistos como protetores individuais, conhecidos como anjos da guarda.
No islamismo, os anjos (malaika) são criados por Allah a partir de luz e desempenham funções específicas, como registrar as ações humanas (Kiram e Katibin) ou anunciar revelações divinas (Gabriel, ou Jibril). Eles são mencionados repetidamente no Alcorão e são elementos centrais na fé islâmica.
Fora das religiões abraâmicas, a ideia de seres angelicais ou espirituais também está presente. Na antiga Pérsia, o zoroastrismo descrevia divindades chamadas Yazatas, semelhantes a anjos, que ajudavam a mediar entre Ahura Mazda (o deus supremo) e a humanidade. No hinduísmo e no budismo, figuras como os devas e bodhisattvas assumem papéis protetores e benevolentes, ajudando os humanos a alcançar iluminação e prosperidade.
A adoração ou veneração de anjos em si é uma questão controversa em várias tradições religiosas. No cristianismo, por exemplo, os anjos são reverenciados, mas não adorados, uma vez que a adoração é reservada a Deus. No islamismo, eles são respeitados, mas também não são objetos de culto. Apesar disso, a veneração de figuras angélicas, direta ou indiretamente, tem suas raízes em práticas espirituais antigas, desde o politeísmo mesopotâmico (por volta de 3000 a.C.) até as tradições místicas medievais.
Assim, a ideia de anjos transcende fronteiras culturais e temporais, simbolizando esperança, proteção e conexão com o sagrado. A sua presença contínua em narrativas e práticas espirituais reflete o desejo humano de compreender e se aproximar do transcendente, unindo diferentes tradições em uma visão universal do divino.
Abaixo os Graus da linha dos Celestiais
Grau de Kamael
Grau de Haniel
Grau de Zerachiel
Grau de Ariel
Grau de Raguel
Grau de Cassiel
Grau de Baraquiel
Grau de Raphael
Grau de Raziel
Grau de Jeliel
Grau de Gabriel
Grau de Miguel
Grau de Metraton
Grau de Uriel
O aluno será iniciado nos mistérios dos Principados, após ser iniciado, recebera seus símbolos e mistérios, para ser iniciado e se tornar um mago, o aluno deve passar por juramento de silencio, que todo mago carrega se tornando um guardião de mistérios e fazer o juramento de nunca prejudicar ninguém.
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